A quinta de recreio da família Pombal, formada através da incorporação de vários casais e quintas, vai instalar-se junto á Ribeira da Laje, ocupando uma área de terrenos muito férteis. No seu traçado, esta quinta obedecia a um conceito de geometrismo rigoroso, articulando as componentes recreativa (jardins e mata) e lucrativa (a propriedade rural).
No centro da construção deste vasto domínio, está a figura controversa de Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal e 1º conde de Oeiras.
Na chamada Quinta de Baixo situava-se o palácio, os jardins e a adega/celeiro. Esta propriedade estava ligada à Quinta de Cima ou Quinta Grande por um eixo central designado Avenida ou Rua dos Loureiros.
Na Quinta de Cima, estava integrada a famosa Casa da Pesca e a grandiosa Cascata do Taveira ou dos Gigantes. Nesta propriedade fazia-se a produção dos bichos-da-seda.
A terceira quinta era designada por “Quinta do Marco”, da qual resta um edifício.
Era constituída por terrenos de lavoura (olivais, vinhas e árvores de fruto).
A construção deste vasto domínio situa-se na 2ª metade do século XVIII, e é um projecto do arquitecto Carlos Mardel. O palácio e jardins possuem elementos arquitectónicos e artísticos de grande beleza e raridade (estuques, azulejos, estátuas, etc.).
Na 2ª metade do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada. A Quinta de Baixo foi adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Quinta de Cima foi comprada pelo Estado (Estação Agronómica Nacional).
O Palácio dos Marqueses de Pombal, abrangendo o jardim, Casa da Pesca e Cascata estão classificados Monumento Nacional.
CLASSIFICAÇÃO: Monumento Nacional, Decreto nº 30762/40 de 26 de Setembro de 1940 e Decreto nº 39175/53, de 17 de Abril de 1953.
1 comentário:
Aqui está mais um belo local e tão perto. Vai já ficar registado para quando surgir uma oportunidade.
Obrigado.
Enviar um comentário